Creators reborn: a nova era dos criadores virtuais 5h1z2x
A era dos "creators reborn" traz influenciadores gerados por IA, mas o diferencial humano continua na construção de conexões, senso de pertencimento e comunidades sólidas, enquanto a tecnologia automatiza processos nos bastidores.
Talvez você já tenha visto um bebê reborn e nem saiba. A pele parece real, os cílios e os fios de cabelo são implantados um por um, enfim, tudo para parecer o mais real possível. Não são humanos, mas enganam. E é justamente por isso que fascinam. 312f1a
Agora leve essa lógica para o universo dos creators. Troque o bebê por um influenciador. A pele por pixels. O choro por um roteiro treinado por IA. O que temos é o nascimento dos creators reborn: vídeos gerados por inteligência artificial que imitam, com perfeição assustadora, o estilo, o rosto, a voz e até o carisma de criadores reais.
Longe de ser uma cena de ficção científica, esse cenário no qual não conseguimos mais distinguir o trabalho humano de um realizado pela inteligência artificial já é um fato. Prova disso é um estudo da Universidade de Stanford, feito em 2023, que mostrou que nem humanos treinados, nem o próprio sistema de revisão textual da instituição, foram capazes de identificar com precisão se um texto foi gerado por IA ou por pessoas reais.
Mais recentemente, a VO3, nova tecnologia generativa do Google ou a criar vídeos hiper-realistas, com vozes, expressões e movimentos que imitam seres humanos com um grau de perfeição que assusta. Ou seja, o “creator reborn” pode não estar disponível em uma prateleira para você pegar, comprar e levar para casa, mas ele existe.
Diante disso, a pergunta certa não é mais “o que é real">(*) Rapha Avellar é CEO e fundador da BrandLovers.