Script = https://s1.trrsf.com/update-1749152109/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Contas digitais ajudam Geração Z a ter relação mais saudável com as finanças 4f6a3q

Crescidos em ambiente digital, jovens adotam o uso das contas digitais, mas ainda enfrentam desafios para o equilíbrio financeiro 124w56

9 jun 2025 - 04h59
Compartilhar
Resumo
Contas digitais oferecem praticidade e ferramentas úteis para a Geração Z melhorar o controle financeiro, mas especialistas alertam para os desafios do imediatismo, a necessidade de educação financeira e os riscos de promessas de lucro fácil.
Contas digitais ajudam Geração Z a ter relação mais saudável com as finanças
Contas digitais ajudam Geração Z a ter relação mais saudável com as finanças
Foto: Freepik

A familiaridade com a tecnologia e a presença constante de conteúdos sobre finanças nas redes sociais ajudam a explicar o interesse crescente por investimentos, criptomoedas e formas de conseguir o melhor retorno. Aplicativos de bancos digitais fazem parte da rotina: permitem acompanhar saldos em tempo real, organizar o orçamento, aproveitar cashback e escapar de tarifas.

Para Jadson Pessoa da Silva, professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o comportamento financeiro da geração está diretamente ligado ao contexto econômico em que foi formada. “Eles têm interesse por investimentos e novas tecnologias, mas também são mais vulneráveis a promessas de lucro rápido. A facilidade de o a aplicativos amplia as possibilidades, mas exige atenção e orientação”, afirma.

Leandro Vinícios Carvalho, professor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), aponta que a informalidade no trabalho e a presença constante do celular reforçam o imediatismo. “O fácil o a aplicativos e o ritmo acelerado colaboram para uma relação mais volátil com o dinheiro. Os jovens, que istram tudo pelo celular e buscam autonomia, não podem perder o controle do orçamento”, diz.

Tecnologia e controle financeiro 5813i

Para conquistar o público jovem, bancos digitais e fintechs investem em recursos como gamificação, programas de pontos e experiências personalizadas. Ferramentas populares incluem metas de gastos, sistemas de cashback e organização por “caixinhas”.

A advogada Giulia Vitti, de 28 anos, abriu sua primeira conta digital em 2018. “Recebo o meu salário no dia 5 e programo todas as despesas no cartão de crédito, debitado no dia 4. O aplicativo mostra quanto posso gastar e quanto ainda tenho disponível. O controle é total”, conta. Ela destaca o uso de cashback, a centralização dos pagamentos e as vantagens em compras online e viagens.

Especialistas avaliam que essas funcionalidades contribuem para o planejamento financeiro, desde que associadas a informação clara. “Gamificação pode ser eficaz, mas é preciso mostrar as consequências reais das decisões financeiras. Simulações e exemplos práticos ajudam a formar consciência”, explica Jadson. Leandro destaca a importância da compreensão dos riscos: “Autonomia é importante, mas o planejamento precisa vir junto”.

Desafios da inclusão financeira 5e103r

Apesar da popularização das contas digitais, a inclusão financeira ainda enfrenta obstáculos. Abrir uma conta é apenas o primeiro o para que o jovem tenha controle sobre o orçamento. “Sem orientação, o jovem pode perder o controle dos gastos ou se expor a riscos comuns do ambiente digital”, alerta Jadson. Leandro reforça que a educação financeira deve começar cedo, inclusive nas escolas, para que temas como juros e orçamento se tornem parte da formação.

Nesse cenário, instituições como a 99Pay, conta digital da 99, buscam unir a lucratividade automática de 110% do CDI para saldos de até R$ 5 mil, ferramentas de organização de gastos e o simplificado. A proposta mira um público que, muitas vezes, não se sente representado pelos bancos tradicionais.

Fonte: 99
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra